domingo, 30 de setembro de 2018

Tutorial do SketchUp

Todos os grupos devem modelar o levantamento planialtimétrico do local escolhido na escola usando o SketchUp. O objetivo é que todos aprendam o SketchUp (abaixo o tutorial que indicamos para ser feito individualmente) e que colaborem na produção de um modelo por grupo.

- Assistir os 4 vídeos tutoriais do SketchUp que se encontram no menu "Getting Started" em: 
  • Part 1 - Ferramentas básicas e métodos de navegação;
  • Part 2 - Criação de uma casa com mais detalhes (incluindo as ferramentas offset e follow-me);
  • Part 3 - Criação de espaço interior usando limites de referência, copiando objetos, adicionando pequenos detalhes e pintando superfícies;
  • Part 4 - Criação de uma mesa introduzindo grupos e componentes.
Para aprofundar no uso das ferramentas, no mesmo link para os 4 video tutoriais tem mais 24 tutoriais específicos sobre as ferramentas.

- Realizar passo a passo 3 Self-paced Tutorials do SketchUp. Para estes tutoriais necessita-se ter o SketchUp instalado e fazer o download dos arquivos (compatíveis com a versão instalada) das páginas:

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Rede de implicações

Para quinta feira, os grupos de 3 alunos devem sintetizar o que lhes interessa das entrevistas e fazer o exercício de brainstorming para elencar as sensações que tiveram do lugar escolhido para intervenção. É importante que ajustem a linguagem entre os membros do grupo e cheguem a 5 sensações consideradas principais. Para cada sensação, o grupo deve atribuir 2 substâncias (que dão origem à sensação) e 2 ações (que originam da sensação).

Roteiro para entrevista

Apresentação dos entrevistadores (somos alunos do primeiro período de arquitetura diurno , faremos uma proposta de intervenção na escola para a disciplina de fundamentação e gostaríamos de entrevistar algumas pessoas para informar nossa proposta)
Pergunta nome do entrevistado e vínculo com a escola / atividade que exerce (o que faz na escola, relação com a escola)

Enunciado – queremos saber como é o seu cotidiano na escola, desde quando convive na escola, sobre os espaços que frequenta diariamente, quanto tempo permanece nesses espaços, como chega nesses espaços e como usa esses espaços, se percebeu alguma mudança ao longo do tempo e se teria algo a dizer sobre as qualidades e problemas com os espaços

O que querem saber (perguntar caso não seja mencionado na fala)

Quanto tempo fica no espaço (permanência), há quanto tempo frequenta a escola e há quanto tempo frequenta ou usa esse espaço / Frequência durante o dia e durante a semana
Qual o espaço que a pessoa mais frequenta na escola e porquê
Como a pessoa usa o espaço (se o espaço cumpre seu papel e como a pessoa se apropria desse espaço) / Obstáculos encontrados para uso do espaço / Limites que o lugar impõe
Que percurso adota para chegar nos espaços que mais frequenta, o que nota nesse percurso de interessante, como são os fluxos nesse percurso e nos espaços que mais frequenta / Articulação do espaço com outros espaços da escola
Espaços que acha agradáveis ou atrativos e gostaria de passar mais tempo e por quê não passa (e como esses espaços são usados) / Sensações, impressões e incômodos sobre espaços / Luminosidade, aconchego, cheiro, ventilação
Se notou alguma mudança nos espaços da escola e se sente falta de alguma coisa que tinha antes e não tem mais
Se tem alguma relação de pertencimento e ou responsabilidade com espaço (algum espaço da escola) / Quais os lugares onde mais interage com outras pessoas / Como percebe a coletividade nos espaços (quais espaços percebe como sendo mais ou menos coletivos)
Quais os lugares na escola parecem os mais importantes e por quê


Coisas a observar:
Se o lugar é convidativo ou não
Os fluxos
Irregularidade
Intervalo
Funcionalidade (flexibilidade e polivalência)
Quantidade de gente (e quem)
Público-privado

domingo, 23 de setembro de 2018

Dicas para entrevista

Faremos entrevistas semi-estruturadas para conhecermos um pouco sobre as práticas sócio-espaciais das pessoas da escola (alunos, professores e funcionários). Abaixo algumas dicas para entrevista.

ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA
_ Não há uma sequência de perguntas mas sim um roteiro (como se fosse um lembrete do que se quer saber).
_ O objetivo é estabelecer uma conversa / diálogo.
_ O roteiro tem que estar bem introjetado para que a dupla consiga conduzir a conversa naturalmente e não perca a objetividade.
_ Não esquecer o foco da entrevista: as complexidades sócio-espaciais do lugar.
_ Esse roteiro deve ser informado pelas primeiras impressões do lugar.  
_ Idealmente não fazer perguntas, mas apresentar uma espécie de "enunciado" (sobre o que interessa conversar e porque).
_ No caso de formular perguntas, essas têm que dar abertura para que a pessoa discorra sobre o assunto, de forma que as respostas não se limitem a "sim", "não gosto", "acho bom" etc. 
_ Atenção para não incluir a resposta na pergunta. 
_ Ao formular as perguntas, considerar que normalmente as pessoas respondem o que acham que queremos ouvir, por isso o ideal é deixar as pessoas falarem mais livremente.


COMO SE COMPORTAR DURANTE A ENTREVISTA
_ Apresentam-se brevemente (primeiro período de arquitetura diurno, qual o objetivo da entrevista/conversa, o que espera do entrevistado).
_ Entrevista deve ser feita em duplas - uma conversa a outra anota, grava ou filma, e ajuda a primeira pessoa a lembrar de todos os pontos que querem saber.
_ Iniciar a conversa de forma introdutória, perguntando nome e o tipo de relação que tem com a escola, e dai explica o que quer saber para o entrevistado falar livremente.
_ Linguagem corporal, concentração, “cara de paisagem” (nem concordar demais e nem discordar, para não induzir as respostas).
_ As pessoas normalmente gostam de conversar, principalmente sobre o cotidiano. Os entrevistadores devem levar isso em conta e não demonstrar insegurança ou constrangimento.
_ Caso o entrevistado fuja do assunto deve-se interrompê-lo delicadamente, fazendo uma pergunta ou retomando algum ponto já mencionado pelo entrevistado.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Filme da sexta feira - Amélia - La La La Human Steps

Quem não ficar na Escola na sexta para assistir Amelia, deve assistir on line:

Amelia, 2002 · Choreography and Direction: Edouard Lock · Music: David Lang, Written by Lou Reed · Ballet: La La La Human Steps · Montréal


quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Roteiro para a prova do livro do Hertzberger

A prova sobre o livro Lições de Arquitetura será realizada na Escola no sábado. A prova pretende avaliar se os alunos introjetaram os conceitos discutidos por Hertzberger. O objetivo é não só entender os conceitos, mas trazê-los para espaços do cotidiano. Para isso cada aluno deverá analisar o local escolhido na escola e o entorno da escola percebendo-os a partir das categorias conceituais de Hertzberger. Espera-se que todos desenvolvam um texto analítico sobre o local escolhido e seu entorno, mostrando domínio dos seguintes tópicos: 
  • Forma convidativa;
  • Urdidura e trama;
  • Polivalência, flexibilidade e funcionalidade;
  • Articulação entre o público e o privado;
  • Irregularidades;
  • Gradações de demarcações territoriais.
Sobre o procedimento da prova:
  • A prova deve ser escrita (podendo ser complementada por diagrama ou outro recurso gráfico), em no máximo duas páginas A4;
  • Apenas o livro ou fotocópia do livro poderá ser consultado durante a prova.

Critérios para avaliação das provas:

Conceitos
Critérios
E - 50 a 59
não domina os conceitos, parece não ter lido o livro e faz uma análise muito superficial do espaço escolhido sem aplicar os conceitos, ou usando os termos de forma equivocada.
D - 60 a 69
não domina os conceitos mas demonstra que leu parcialmente o livro e analisa parcialmente o espaço escolhido usando alguns dos conceitos, ainda que superficialmente, mas na direção correta.
C - 70 a 79
demonstra que leu o livro e entendeu os conceitos, mas a análise do espaço escolhido é superficial.
B - 80 a 89
demonstra que leu o livro, entendeu os conceitos e consegue fazer uma análise clara do espaço escolhido usando os conceitos.
A- 90 a 100
demonstra que além de ter lido o livro, entendido os conceitos e ser capaz de analisar o espaço usando os conceitos de forma clara e aprofundada, ainda propõe alguma inovação.


terça-feira, 18 de setembro de 2018

Passeio no Google Street View antes da imersão

Antes da imersão todos devem fazer um passeio no Google Street View na região da Praça da Liberdade. A ideia é que vocês sejam capazes de distinguir a percepção sócio-espacial via representação (mediada por ferramentas digitais) da presencial (experiência imediata). Isso parece óbvio, mas abre muitas possibilidades para discussão.

Nessa visita pelo Google todos devem observar e fazer anotação de 3 lugares no entorno da Praça da Liberdade (ou 3 olhares para um ou mais lugares):
1. identificando elementos espaciais que achem interessantes; 
2. identificando apropriações das pessoas;
3. identificando alguma transformação que tenha deixado o lugar mais aberto ao uso (para esse último devem recorrer ao histórico do Google Street View). 
A ideia é que observem como vocês experienciam esses lugares pelo Google Street View e depois (na própria praça, que visitaremos durante a imersão) como experienciam presencialmente o espaço físico para discutirmos representação e experiência (contemplação e engajamento corporal / espetáculo e experiência), e também que isso sirva para aprofundar a discussão sobre o potencial dos espaços (não só constatação do existente).

Depois de terem feito o passeio não presencial pelo Google Street View e identificado os 3 tipos de lugar, sugerimos que vejam dois conjuntos de referências.

Um primeiro é um levantamento feito pelo grupo urb i, usando imagens do Google Street View, de 41 espaços públicos que foram transformados, passando de meros espaços de circulação (antes) a espaços realmente de uso público (depois da transformação). A ideia é que vocês comecem a olhar para os espaços públicos imaginando seu potencial e não apenas registrando a situação atual. http://www.techinsider.io/urbi-before-after-gallery-2015-8?utm_content=bufferb2caf&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer-ti 

Um segundo conjunto de referências (abaixo) traz fragmentos de textos para estimular a discussão sobre a experiência da representação e a experiência da cidade. 

 
Qu’est qui limite la représentation?
~ What limits representation?
Brecht had wet laundry put in the actress’s laundry basket so that her hip would have the right movement, that of the alienated laundress.  Well and good; but stupid too, no?  For what weighs down the basket is not the laundry but time, history, and how represent such a weight as that?  It is impossible to represent the political: it resists all copying, even when you turn yourself out to give it all the more verisimilitude.  Contrary to the inveterate belief of all social arts, where politics begins is where imitation ceases. 
[Roland Barthes, Roland Barthes by Roland Barthes, London: Macmillan, 1988, p. 154.]



In that empire, the art of cartography had reached such perfection that the map of a sole province occupied a whole city, and the map of the empire, a whole province.  In time, these immense maps were not satisfying and the Cartographers’ Colleges made a map of the empire in the size of the empire coinciding point by point with the very empire. Less attached to the study of cartography, the next generations understood that this extensive map was useless.
[Jorge Luis Borges, História universal da infâmia, Rio de Janeiro: Globo, 1988. p. 71.]



We say the map is different from the territory.
But what is the territory?
Operationally, somebody went out with a retina or a measuring stick
and made representations which were then put on paper.
What is on the paper map is a representation of what was in 
the retinal representation of the man who made the map; 
and as you push the question back, 
what you find is an infinite regress, an infinite series of maps. 
The territory never gets in at all. […] 
Always, the process of representation will filter it out so that 
the mental world is only maps of maps, ad infinitum.

"The Map Is Not The Territory," 2002-2006
[Gregory Bateson (1904-1980), Anthropologist, Cyberneticist, Linguist, & Social Scientist]

Para a discussão sobre representação na arquitetura e as possibilidades de sua superação enquanto paradigma (voltando o olhar para a interação e discutindo a inserção das novas tecnologias digitais nos processos de projeto) já tínhamos postado o texto: BALTAZAR, A. P. Além da representação: possibilidades das novas mídias na arquitetura. V!RUS, São Carlos, n. 8, dezembro 2012. Disponível em: <http://www.nomads.usp.br/virus/virus08/?sec=4&item=1&lang=pt>
(Atenção: a interface do site é confusa. O artigo tem 4 "páginas", e a barra para passar para a próxima fica na parte superior)

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Três encontros sobre Céu do 3º Mundo com Cabral e Adriano



Por 5 anos os professores Cabral e Adriano tiveram um escritório chamado Céu do 3º Mundo (C3M). Na época, assim como hoje, as perspectivas para um arquiteto recém formado não eram das mais encorajadoras. Mas se existe um grande de número de arquitetos sem emprego e muitas casas sendo feitas sem arquitetos, então qual o problema? 

Nessa conversa Cabral e Adriano contarão sobre as experiências no C3M, o método de trabalho que eles desenvolveram e as subjetividades de todo esse processo. No primeiro dia, terça 11/09, Cabral nos conta sua visão. Depois, no dia 13/09, é a vez do Adriano. Eles só vão estar juntos no terceiro dia 18/09 num debate, com direito à réplica e tréplica, rs. 

Sempre às 17h30 o auditório da Escola de Arquitetura da UFMG.

Projeto do objeto acoplável para quinta feira 13/09

A partir da crítica feita em sala dos objetos acopláveis no hall, cada trio deve dar o "passo atrás" e sistematizar o que as propostas pretendem promover no hall. A partir dessa sistematização de possibilidades abstratas para acoplamentos no hall, os grupos devem repensar os objetos para que lidem da forma menos obstacularizante possível com as propostas. Lembrem-se que os objetos devem ultrapassar a lógica da representação, devem lidar com a programática (abertura para o acaso), amplificar possibilidades e, principalmente, devem ser acopláveis a elementos existentes no hall. Os grupos devem trazer na próxima quinta feira um projeto do objeto em seu contexto de acoplamento, apresentando sua viabilidade físico-construtiva (estrutura, material etc.).

Link para Vídeos Performance Hall

https://drive.google.com/open?id=1OD8UKZ4toFG0XNOfYM1l9N1Y5l8fUtww

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Problematização do hall e objeto acoplável para segunda dia 10/09

Todos devem ler o texto: Flusser, Vilem. 'Design: obstáculo para remoção de obstáculos?'. O mundo codificado, São Paulo: Cosac Naify, 2008, pp. 193–98.

Os grupos de 3 pessoas devem problematizar um lugar específico do hall (para isso devem fazer um brainstorming pensando em possibilidades de acoplamentos no lugar para ampliar possibilidades de interação, seguido de análise do que surgiu no brainstorming, dando o "passo atrás" para sistematizar os pressupostos de cada ideia que apareceu). A partir dessa sistematização de possibilidades abstratas para acoplamentos no hall, os grupos devem começar a pensar que tipo de objeto lidaria com as demandas propostas, tendo em mente os conceitos que temos trabalhado (ênfase na lógica da diferença x lógica da representação; ênfase na programática x causalística ou finalística; ênfase na amplificação x prótese; objeto como obstáculo para remover obstáculo). Os grupos devem trazer desenhos, maquetes ou outro material que possibilite que todos entendam as propostas iniciais de acoplamento para crítica coletiva na próxima aula (10/09).

Todos os alunos devem fazer uma crítica estruturada do objeto 3D de um colega (cada um critica o colega imediatamente acima do seu nome na lista e o último da lista critica o primeiro da lista da mesma turma). Para isso todos devem postar uma sequência de imagens do seu objeto ainda hoje. Todos devem trazer os objetos novamente na próxima aula.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Para aula de quinta feria (06/09) - composição 3D do hall da EA

Todos os alunos devem fazer uma crítica estruturada da colagem de um colega (mandaremos as quatro listas para o email da turma — cada um critica o colega imediatamente abaixo do seu nome na lista e o último da lista critica o primeiro da mesma lista). Para isso todos devem postar suas colagens ainda hoje.

Cada aluno deve investigar dobraduras (Folding techniques) e propor uma composição 3D tendo o hall da escola como referência. Lembrem-se dos conceitos que já trabalhamos (abstração neoconcretista — exemplo de Lygia Clark — que vai além da representação concretista — exemplo de Max Bill — e além da representação figurativa; programática de Flusser, além da causalística e da finalística). A composição 3D deve começar a caminhar na direção de ampliar as possibilidades de interação entre as pessoas.

Encerramento AIA - exposição, apresentação, entrega final e avaliação

Caros alunos, Amanhã, quinta-feira, já não teremos aula, mas vamos ter a apresentação dos trabalhos de vocês. A ideia é vocês exporem os...